Hoje vou falar sobre um elemento decorativo que ando vendo atualmente e que acho bem legal: os cobogós. Para quem não sabe do que se trata, são aqueles blocos furadinhos, os elementos vazados.

O nome é curioso, vem das iniciais dos sobrenomes dos três engenheiros que o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckman e Antônio de Góis. Ele foi criado no Recife, com a finalidade de delimitar espaços sem fechar completamente o ambiente, proporcionando maior ventilação e luminosidade.

Inicialmente ele era feito de cimento, mas hoje podemos achar sua versão em cerâmica, vidro, louça e concreto (não sei se tem mais materiais, se tiver me avisem).

Nessas primeiras fotos, vemos a parede de cobogós separando a área da cozinha. Fica legal porque você integra os dois ambientes.

Para aproveitar as noites quentes no México, o restaurante La Nonna, localizado na Cidade do México, usou os elementos vazados no bar central e em todas as paredes.

Para integrar o jardim ao restante da casa, a escolha foi essa parede com uma "janela" de elementos vazados.

A versão de cerâmica pode ser encontrada em diversas cores e formatos, como essa amarela, a preta e a azul abaixo.

Além de paredes, você pode usar os elementos vazados para outras finalizadades. A loja Studio Bomba, na Austrália, criou estantes para expor seus produtos.

A Ana, do blog A casa que minha vó queria, resolveu inovar e criou sua própria arte na parede. Olha que bonito:

No mês passado eu escrevi sobre algumas ideias para reaproveitar a rolha do vinho. Uma delas era fazer um sinalizador para copos (para usar quando tem festas e cada um saber qual o seu copo). Falei que ia tentar adaptar a ideia para o copo de cerveja e contar aqui o resultado. Dá certo e fica bonitinho. 

A primeira parte é cortar as "fatias" da rolha. Faça isso com um estilete, para ficar uma superfície lisa. Com a faca não dá certo. Eu cortei 6 pedacinhos e usei duas rolhas (desculpe a qualidade da foto, tirei com meu celular).

Depois, para ficar mais bonitinho, usei uma régua de números pequena e escrevi os números.

Para cortar, use novamente o estilete e faça um corte como esse da foto abaixo. Eu não  me preocupei em deixar o número torto no copo. Se você quer deixar certinho, primeiro faça o corte e depois escreva os números. Não faça um furo muito largo, ele tem que ficar bem justo no copo.

Eu achei que ficou bem bonitinho e como é muito fácil de fazer, você pode usar para dar uma graça na sua festa.

Testei num jantar na casa da minha mãe e não dá muito certo com taça de vinho. Como a espessura é bem menor que a do copo de cerveja, acaba caindo. Para taça o ideal é fazer um furo menor ou colocar no base (no post já falado acima).

O bairro da Vila Mariana, em São Paulo, é um daqueles lugares em que ainda podemos ver muitas casas. Algumas viraram bares, na Rua Joaquim Távora, outras viraram lugares de estética, escola de línguas, etc.

Uma dessas casas, na Rua Morgado de Mateus, sempre me interessou. A casa é grande, linda, e chama bastante a atenção de quem passa pela rua. É um casarão da década de vinte, que foi todo reformado e virou um hostel, o We Hostel.

Para vocês entenderem do que estou falando, começo com a parte externa da casa, maravilhosa!

O jardim da casa, que é um espaço bem amplo e bonito, tem sofás e redes para os hóspedes.

Na cozinha, um varal suspenso organiza e destaca as lâmpadas. Achei uma ideia bem original e divertida.

A tinta giz no teto, além de entreter e ambientar os hóspedes, garante um clima jovem e descolado.

Já que estamos falando de um hostel, não poderia deixar de colocar uma foto de um dos quartos. Há opção de quartos privativos de casal, de solteiro e quartos compartilhados. Difícil criar um quarto bonito com camas e beliches? 

Eles conseguiram. 

Quem acompanha o blog, já leu o termo industrial chique em alguns posts ou fotos. Hoje resolvi falar um pouco sobre essa tendência, que está presente nas lojas, bares, restaurantes e casas. E que eu, particularmente, gosto demais.

As peças desse estilo de design são simples e funcionais. Peças antigas, como engrenagens, canos e madeiras, servem como base para novas peças. O resultado: canos aparentes nas paredes, móveis e luminárias feitos com concreto e canos de cobre, madeira de demolição espalhada pela casa, latas antigas sendo reaproveitadas, entre outros exemplos.

Os materiais mais usados são: madeira rústica ou de demolição, metal envelhecido, vidros e concreto. 

Para dar uma ideia melhor desse conceito, separei diversas fotos de objetos e mobiliário. Olha como esses ítens são diferentes e ficam bonitos em qualquer decoração:  

Esse porta jóias é feito de sobras. Ou seja, baixo custo e reciclagem.